segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Falaram então sobre as paixões, os enganos, as carências e todas essas coisas que acontecem no coração da gente e tudo, e nada. Dançaram de novo. Ele achava tão bom debruçar o rosto naquela curva do pescoço dela. Ela achava um pouco forte estar-se exibindo assim com um homem afinal desconhecido debruçado desse jeito no pescoço dela, mas encostava mais e mais a bacia na bacia dele ― repetia, mentalmente ensaiando passos de dança e-um-e-dois-e-três ―, um homem tão abandonado e limpinho (..) cheiro de homem direito decente (…) Ela deixou que a mão dele descesse até abaixo da cintura dela. E numa batida mais forte da percussão, num rodopio, girando juntos, ela pediu:
― Deixa eu cuidar de você.
Ele disse:
― Deixo.
― Deixa eu cuidar de você.
Ele disse:
― Deixo.
— Caio F. Abreu
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
To esperando
To esperando o dia em que você vai chegar, eu vou te abraçar e saber que valeu a pena.
Todo esse tempo que eu esperei, eu sei que não vai ser em vão,
e sei que finalmente a gente vai ficar junto,
e não vai ser pouco, nem de qualquer jeito, vai ser pra sempre.
Todo esse tempo que eu esperei, eu sei que não vai ser em vão,
e sei que finalmente a gente vai ficar junto,
e não vai ser pouco, nem de qualquer jeito, vai ser pra sempre.
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